Taynara Ferreira, de 18 anos, abandonou a arte, temporariamente, por conta de compromissos profissionais. Segundo a jovem, se sustentar com o teatro é impossível. As obrigações e o amor ao teatro chegam a um momento que entram em conflito.



​​“Sim é profissão (teatro), você só consegue se manter caso tenha dinheiro para pagar uma escolinha de atores ou diferenciado para alguém te contratar, sem pagar algumas escolas de teatro dão bolsas, eu não quis seguir a área porque fazia por prazer e acho que ia estragar se começasse a pagar por isso. São poucos que conheço que conseguem se manter nesta área, normalmente fazem outras coisas”, ​​disse.​



Ela garantiu que falta apoio. Ainda criticou o governo, que por meio da mídia tenta mostrar um incentivo ao teatro. “Apoio não existe, meu grupo era pela escola, então os diretores da escola nos ajudava com o cenário, já figurino a gente que montava, mas não tem incentivo do governo como mostra na TV”, falou.



A jovem atuava no Colégio Amorim e fazia um trabalho comunitário. “Minha peça não teve patrocínio, mas para divulgação é uma boa coisa, e também para figurino e cenário. Porém não tivemos nada disso até porque todos os trabalhos eram comunitários, nada era cobrado.

A gente se apresentava em Céus, cada semana um diferente, mas ajuda mesmo eles não davam”, finalizou.